segunda-feira, 17 de março de 2008
medo
"Sempre a mesma coisa :'( triste pelas coisas mais pequeninas mas que reflectem tudo. em certos momentos, as palavras "não me deixes nunca" fazem sentido; no segundo a seguir já sou mais uma coisa como as outras que empatam. é nojento. Não estou cá só para quando se precisa. Queria ser parte do dia-a-dia e motivo de alegria. (é impressionante como escrever nos permite deitar as más energias todas para fora, para não as descarregarmos noutras pessoas. é uma terapia) Mas porque é que quando mais quero me desprezam? Já faço parte da segunda escolha?! Opá, custa, custa mais do que tudo. Principalmente por quem o comete. dá vontade de chorar, mas há sempre que dar o lado mais forte, seguir em frente de cabeça erguida quandmenos temos vontade?! A desmotivação toma conta de nós. E então?! às vezes a indiferença que depositam nos nossos ombros é colossal. O interesse material sobrepõe-se e, na maior parte das vezes, já não há volta a dar. E se, aí, quiser ser eu a desprezar? a não dar importância? a irritar-me? (todo este texto só faz sentido para isso não acontecer) e magoa, nos momentos em que mais queremos demonstrar algumas coisas, que nos dêem mais uma 'patada'. E aí questionamo-nos se todos os sacrifícios que fizemos nos preencheram e preencheram a outra pessoa. é verdade que muitas vezes não transparecemos o que verdadeiramente sentimos e isso é perdoável... pode ser que seja esse o caso. e a simpatia revelada para com outros menos nós leva-nos a acreditar que o problema é NOSSO. e não será? Apetece tanto desaparecer nesses momentos... fazer a nossa vida de sonho realizar-se sem estes contratempos ridículos. (a terapia resulta completamente, posso comprová-lo) Mas nestes casos, a solução mais fácil é fingir que nada se passa e sorrir com aquele riso típico que acaba por fazer de 'capa' dos nossos problemas. é isso que estou a fazer neste momento. a seguir em frente e a esquecer os erros dos outros. mas será que quando sou eu as pessoas fazem o mesmo? utilizam uma terapia para esquecer? para me encarar da mesma forma? e aí, aí sou eu que tenho medo de perder. e todas essas questões não viriam à minha cabeça se não fosse esse o motivo. o medo que me esqueçam. o medo que esqueçam lentamente."
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