sexta-feira, 14 de março de 2008

borboletas

6 meses que passaram num instante, corridinhos. 6 meses longos mas curtos, de "chorar por mais". 6 meses, aliás, mais até. 8 meses marcados de borboletas na barriga, magia, excitação, histeria, êxtase. mas sobretudo a vivência de cada dia como se fosse o último ("love me like you'll never see me again"), sem querer perder um único momento ("i don't wanna miss a thing"), como se pudéssemos até morrer com uma simples ausência de um olhar ou um sorriso mínimo ("baby, don't kill me tonight"). foram 6 meses intensos, é verdade, mas também 6 meses que se perderam num abrir e fechar de olhos, que correram como o vento. que se perderam numa magia maravilhosa e inexplicável, sem motivo aparente. restam umas meras memórias. fortes, seguras, confidentes e felizes :) dia 16 de agosto de 2007, dia 1 de setembro de 2007, dia 9 de janeiro de 2008, 14 de favereiro de 2008. dia 29 de fevereiro de 2008, o fim de uma quimera brutal, forte. mas que ninguém me tira, ninguem mesmo. ninguém que pode roubar o que se passou. o futuro ninguém sabe, desse ninguém esta certo. nao podemos prometer nada quanto ao futuro. mas e quanto ao presente? será que custa assim tanto dizer ao outro o quanto sentimos a sua falta e precisamos dele? será que só quando nos afastamos de algo é que só compreendemos a fala que nos faz? o que precisamos disso? será que apenas ai damos o devido valor? quando já tudo fugiu e está loonge, voou, como o vento? "é a fraqueza da espécie humana, como alguém diria". mas eu vou estar sempre aqui, sempre. lutando por mim, por ele, por nós.

as borboletas voaram. "mas tudo o que é verdadeiramente nosso, volta."

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