domingo, 27 de março de 2011


Após dias, meses, anos, cá estou eu outra vez a precisar de desabafar. Desta vez, acho que será necessário mais do que este texto, muitos mais, para que tudo o que tem implodido, exploda da forma correcta.
De facto, os últimos dias têm sido invernosos e frustrantes. Irritantes, ao fim ao cabo. Nervos sempre em franja como é hábito de uma rapariga, mas multiplicando por infinito (se é que isto é possível). Tudo apenas por uma brincadeira mal entendida que, inconscientemente e sem pitada de maldade (acho eu...), acertou em cheio na ferida. Novamente, como é hábito de uma rapariga, todo o tipo de filmes inimagináveis foram encorpando um molde e materializando-se. E, neste momento, cá me encontro eu num momento muito típico de Margarida do passado: pensar demasiado, moer atitudes e repensar acções. Mas porquê? Porque é que insisto em massacrar a minha cabeça com pensamentos impraticáveis quando nunca me deste motivo para metade deles? Como é que sou capaz de imaginar cenários relativamente a ti quando és, neste momento, o que de mais certo tenho? Desabafo aqui para não te bombardear com estas suposições ridículas que, provavelmente, há um ano atrás teriam feito sentido mas no PRESENTE simplesmente não têm qualquer explicação. Porque, quando menos esperava, realizava o inimaginável: mudava-te e mudava-me. Moldei-te(me), aperfeiçoei-te(me). Como me disseste já uma vez: passado é passado e não está necessariamente relacionado com o presente, muito menos com o futuro. Por agora (e estou tentada a dizer que por mais uns tempos), mantém-te aqui, junto a mim.