segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

MM



Hoje estou contente: são os anos da minha princesa e HOJE percebi que consigo contrariar um dos ditados populares mais antigos. “LONGE DA VISTA, LONGE DO CORAÇÃO”. Totalmente mentira minha Marg, corrijo: “QUANTO MAIS LONGE DA VISTA, MAIS PERTO DO CORAÇÃO”. Poderia até dizer que estás tão perto do meu coração que chegas a encarná-lo. O teu batimento cardíaco faz-me acelerar ou acalmar, faz-me divertir ou ficar cautelosa, sobretudo faz-me sonhar mais alto ou mais baixo dependendo da força com que bombeias o sangue que NOS corre nas veias.
Sim, minha Marg, és a mesma pessoa que eu em espírito, em personalidade. Surpreendes-me com as tuas atitudes porque me revejo tanto nelas… algumas delas para que te alerto por ter feito exactamente o mesmo em tempos longínquos, permitindo-te que esteja lá alguém para amparar a queda dos mesmos erros que eu mesma cometi em tempos e para os quais não fui amortecida; outras delas que me espantam por representarem todas as minhas acções, todos os meus pensamentos.
Dizes que aprendes comigo mas não, essa é outra situação que reverto hoje: EU aprendo contigo porque és para mim um símbolo, complementas tudo aquilo que gostaria de ser mas não sou capaz. Gostaria de ter ainda a ingenuidade (no bom sentido) que às vezes demonstras e me faz sorrir recorrentemente. Estou um pouco nostálgica porque sinto próximos os meus 18 anos e gostaria de reviver tudo aquilo que vivi com a idade que tens agora, gostaria de ser tudo aquilo que és HOJE.
Por isso, continuarei a encarar-te como a Maria Margarida mais nova porque não só estás mais próxima de mim do que alguma vez poderia julgar possível como REALMENTE vives em mim.

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